Ando sem tempo
Afastada de mim
Fazendo contas
Roendo as unhas
Adiantando o relógio
Absorvendo o mundo
Com raros segundos de lucidez.
São minísculas fendas
Que me permitem respirar
Como se emergisse de um longo mergulho
Que lamento ter que retornar às profundezas.
Ando rezando, quando lembro.
Peço pela permanência
E aguardo o retorno à superfície...
Débora Borsatti
domingo, 31 de julho de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Toda vez que a música acaba, o sol se põe, a cortina se fecha, vem o ponto final.
A luz se apaga, a porta bate, o ônibus desaparece na curva, o relógio pára. O café termina, o romance se esvai, o show encerra sem bis.
Surgem as estrelas, os bastidores do camarim, a pausa da narrativa, o escuro, o eco, a fumaça, o cheio, as memórias, a exaustão.
Abre alas ao silêncio, ao vazio, ao aconchego do refúgio e ao imprescindível descanso que aguarda a nova melodia.
Débora Borsatti
A luz se apaga, a porta bate, o ônibus desaparece na curva, o relógio pára. O café termina, o romance se esvai, o show encerra sem bis.
Surgem as estrelas, os bastidores do camarim, a pausa da narrativa, o escuro, o eco, a fumaça, o cheio, as memórias, a exaustão.
Abre alas ao silêncio, ao vazio, ao aconchego do refúgio e ao imprescindível descanso que aguarda a nova melodia.
Débora Borsatti
quarta-feira, 6 de abril de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Descubra-se
Pra que tanta proteção?
Largue seu escudo
Coloque as armas no chão
Dê uma trégua
Renda-se
Abra as portas e janelas
Não esqueça das cortinas
Olhe ao seu redor
Descasque sua alma
Retire o véu
Abane a fumaça
Confie
Descruze os braços
Abra os braços
Alongue-se
Liberte-se
Débora Borsatti
Largue seu escudo
Coloque as armas no chão
Dê uma trégua
Renda-se
Abra as portas e janelas
Não esqueça das cortinas
Olhe ao seu redor
Descasque sua alma
Retire o véu
Abane a fumaça
Confie
Descruze os braços
Abra os braços
Alongue-se
Liberte-se
Débora Borsatti
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O avesso do sonho
Naquele breve instante
Inspirou como se fosse a primeira vez
Seus instintos se reconheceram
Os pés não tocavam o chão
Sentia sua aura se expandir
Os olhos inebriados pela beleza
A mente livre das complexidades
Ouviu como nunca o som do coração
Necessidade nenhuma de palavras
Imersão nas sensações
Um vão vislumbre do mistério
Uma fenda amostra da magia
E em um oposto despertar
voltou a dormir...
Débora Borsatti
Inspirou como se fosse a primeira vez
Seus instintos se reconheceram
Os pés não tocavam o chão
Sentia sua aura se expandir
Os olhos inebriados pela beleza
A mente livre das complexidades
Ouviu como nunca o som do coração
Necessidade nenhuma de palavras
Imersão nas sensações
Um vão vislumbre do mistério
Uma fenda amostra da magia
E em um oposto despertar
voltou a dormir...
Débora Borsatti
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Os poemas
Quantos poemas não lidos
Que triste saber
Quantos belos poemas jamais poderei ler
Quantos poemas eu choro
Por não ter sido capaz de escrever
Quanta emoção eu sinto
Quando leio um poema bem escrito
Quem dera ter sido eu
Mas como também eu sinto
É como se fosse meu
Débora Borsatti
Que triste saber
Quantos belos poemas jamais poderei ler
Quantos poemas eu choro
Por não ter sido capaz de escrever
Quanta emoção eu sinto
Quando leio um poema bem escrito
Quem dera ter sido eu
Mas como também eu sinto
É como se fosse meu
Débora Borsatti
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