Há dias em que não cabe mim a vontade de colocar uma mochila nas costas, ganhar o mundo e me perder nele.
Outro dia aparece aquele intenso desejo de me recolher, fechar as portas e as janelas, ficar dentro do meu mundo e me encontrar nele.
E de repente, surge uma estranha e deliciosa sensação de que estou exatamente no lugar em que deveria estar...
Débora Borsatti
sábado, 22 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Porque a minha felicidade vem de saber que estou em paz comigo e com os outros.
De buscar ver nas pessoas sempre o seu melhor e isso todo mundo tem.
De não ter inimigos e nem vergonha de expressar meu amor.
Essa harmonia é uma construção e mais ainda, uma escolha.
De ser tolerante, de respeitar e ter humildade.
Saber a hora de falar e calar. Principalmente a hora de calar.
Entender que não sou responsável pelas dores e frustrações alheias e ninguém o é pelas minhas (exceto eu mesma).
Isto é algo muito pessoal, um trabalho solitário, quase que artístico. Sim, como aquele artista que precisa de sua introspecção para criar e assim que o faz quer mostrar ao mundo, deseja compartilhar.
Talvez você esteja pensando, mas e os conflitos? Impossivel viver sem eles...
Claro que eles existem. Ninguém vive só de harmonia, diria até que conflitos são necessários. Não é que eu fuja deles, também tenho meus rompantes, meus anseios, minhas raivas, meus momentos de julgamento os quais me permito sentir, mas não deixo crescer nem me dominar. Sei que posso enfrentá-los com consciência. Um grande desafio que a cada vez que consigo me sinto vitoriosa e mais forte.
Não fui sempre assim, nem sempre sou, mas estou aprendendo a permancer.
Débora Borsatti
De buscar ver nas pessoas sempre o seu melhor e isso todo mundo tem.
De não ter inimigos e nem vergonha de expressar meu amor.
Essa harmonia é uma construção e mais ainda, uma escolha.
De ser tolerante, de respeitar e ter humildade.
Saber a hora de falar e calar. Principalmente a hora de calar.
Entender que não sou responsável pelas dores e frustrações alheias e ninguém o é pelas minhas (exceto eu mesma).
Isto é algo muito pessoal, um trabalho solitário, quase que artístico. Sim, como aquele artista que precisa de sua introspecção para criar e assim que o faz quer mostrar ao mundo, deseja compartilhar.
Talvez você esteja pensando, mas e os conflitos? Impossivel viver sem eles...
Claro que eles existem. Ninguém vive só de harmonia, diria até que conflitos são necessários. Não é que eu fuja deles, também tenho meus rompantes, meus anseios, minhas raivas, meus momentos de julgamento os quais me permito sentir, mas não deixo crescer nem me dominar. Sei que posso enfrentá-los com consciência. Um grande desafio que a cada vez que consigo me sinto vitoriosa e mais forte.
Não fui sempre assim, nem sempre sou, mas estou aprendendo a permancer.
Débora Borsatti
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Uma mala em cada mão e um nó na garganta, assim ela estava deixando aquele que fora seu lar durante 12 anos.
Apenas uma porta a separava do universo de lembranças e as infinitas possibilidades do mundo.
Sem dúvidas ela foi andando e cada passo aquela vida ia se afastando e o inesperado se aproximava. Uma sensação de liberdade e vazio a invadiu, não sabia bem o que estava sentindo, mas sabia intuitivamente que seria melhor assim.
Deixou tudo, saiu somente levando suas roupas, queria começar do zero, renascer.
Não foi traição como muitos especulavam, foi meramente um ato de coragem de assumir que manter uma relação por comodismo não estava satisfazendo sua alma. Ela queria mais.
Antes de deixá-lo, olhou ao redor e pensou nos momentos felizes que viveram ali, suspirou com leveza e encarou-o como quem desejava comunicar-se com o que havia além daqueles olhos e falou baixinho: eu te amo e te liberto.Imediatamente as mesmas palavras retornaram como eco. Permaneceram abraçados por alguns minutos e enfim romperam o cordão invisível do apego.
Apenas uma porta a separava do universo de lembranças e as infinitas possibilidades do mundo.
Sem dúvidas ela foi andando e cada passo aquela vida ia se afastando e o inesperado se aproximava. Uma sensação de liberdade e vazio a invadiu, não sabia bem o que estava sentindo, mas sabia intuitivamente que seria melhor assim.
Deixou tudo, saiu somente levando suas roupas, queria começar do zero, renascer.
Não foi traição como muitos especulavam, foi meramente um ato de coragem de assumir que manter uma relação por comodismo não estava satisfazendo sua alma. Ela queria mais.
Antes de deixá-lo, olhou ao redor e pensou nos momentos felizes que viveram ali, suspirou com leveza e encarou-o como quem desejava comunicar-se com o que havia além daqueles olhos e falou baixinho: eu te amo e te liberto.Imediatamente as mesmas palavras retornaram como eco. Permaneceram abraçados por alguns minutos e enfim romperam o cordão invisível do apego.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Não quero saber de não sei
Tão pouco de pode ser
Sem essa de talvez
Não me venha com "sei lás"
Não sou do incerto
Gosto do concreto
Mesmo que irreal
Porque a realidade eu que invento.
Essa verdade que eu crio
Me satisfaz
Então eu quero um sim
Se for um não também aceito
Reluto, mas aceito
Só não me aborreça com talvez...
Débora Borsatti
Tão pouco de pode ser
Sem essa de talvez
Não me venha com "sei lás"
Não sou do incerto
Gosto do concreto
Mesmo que irreal
Porque a realidade eu que invento.
Essa verdade que eu crio
Me satisfaz
Então eu quero um sim
Se for um não também aceito
Reluto, mas aceito
Só não me aborreça com talvez...
Débora Borsatti
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Quem você é?
Essa é uma boa "brincadeira" de autoconhecimento que recebi por e-mail. Quem propõe a reflexão é a escritora Marta Medeiros dizendo o seguinte:
Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.
A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui
Então quem se interessar em pensar um pouquinho sobre o que ou quem é...Eu me arrisquei e aí está!
Um abraço!
Sou música anos 70/80/90, sou Renato Russo, sou Cazuza, Raul Seixas, Zé Ramalho, sou Caetano, Chico, sou MPB, mas também sou ROCK, claro. Guns, Aerosmith, Kiss, Led, U2, REM, Pink Floyd, The Doors, Beatles...
Sou GNT, sou Multishow, não sou novela, sou telecine, comédia romântica, suspense, sou aventura, sou drama...
Sou literatura, sou Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, sou Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Lya Luft...
Sou pizza, já fui carne hoje não mais, às vezes sou peixe, sou sushi, salada, sou pão (principalmente de queijo), também sou frutas, sou mais salgado do que doce, mas sou bastante chocolate. Sou restaurante, não sou cozinha.
Sou bar, sou boemia, sou chopp, sou skol, sou roda de amigos.
Também sou café, sou conversa informal, sou conversa profunda e às vezes superficial.
Sou chimarrão, aconchego, sou família, sou lar, sou penumbra, sou vinho, fogo na lareira, filminho em boa companhia...
Sou mais praia, mas também sou campo,sou natureza, banho de sol, cachoeira, trilha, sou contemplação.
Sou gaúcha, colorada, brasileira, latina, ocidental, sou Terra.
Sou filosofia, Platão, Sócrates, Plotino, Confúcio, Osho, sou espiritualidade, zen, Buda, Dalai Lama, Deepak Chopra, sou meditação.
Sou esmalte vermelho, mas também sou francesinha, já fui cabelo curto, (definitivamente uma fase), sou muito mais cabelo comprido. Sou eterna dieta, sou caminhada, não sou musculação. Sou cara lavada, sou rímel, sou discreto batom. Sou básica, conforto, um vestido leve, sapato baixo, sou jeans.
Sou mental, sou línguas, sou arte, sou psicologia, mais Jung que Freud, sou educação.
Sou sexta-feira, sou mais futuro que passado, mais dia que noite (embora eu seja lua), sou mais sentimento que razão.
Sou gato, sou margaridas, sou girassol, sou primavera / verão.
Sou metade interior, metade exterior, assim me divido num eterno movimento.
Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.
A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui
Então quem se interessar em pensar um pouquinho sobre o que ou quem é...Eu me arrisquei e aí está!
Um abraço!
Sou música anos 70/80/90, sou Renato Russo, sou Cazuza, Raul Seixas, Zé Ramalho, sou Caetano, Chico, sou MPB, mas também sou ROCK, claro. Guns, Aerosmith, Kiss, Led, U2, REM, Pink Floyd, The Doors, Beatles...
Sou GNT, sou Multishow, não sou novela, sou telecine, comédia romântica, suspense, sou aventura, sou drama...
Sou literatura, sou Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, sou Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Lya Luft...
Sou pizza, já fui carne hoje não mais, às vezes sou peixe, sou sushi, salada, sou pão (principalmente de queijo), também sou frutas, sou mais salgado do que doce, mas sou bastante chocolate. Sou restaurante, não sou cozinha.
Sou bar, sou boemia, sou chopp, sou skol, sou roda de amigos.
Também sou café, sou conversa informal, sou conversa profunda e às vezes superficial.
Sou chimarrão, aconchego, sou família, sou lar, sou penumbra, sou vinho, fogo na lareira, filminho em boa companhia...
Sou mais praia, mas também sou campo,sou natureza, banho de sol, cachoeira, trilha, sou contemplação.
Sou gaúcha, colorada, brasileira, latina, ocidental, sou Terra.
Sou filosofia, Platão, Sócrates, Plotino, Confúcio, Osho, sou espiritualidade, zen, Buda, Dalai Lama, Deepak Chopra, sou meditação.
Sou esmalte vermelho, mas também sou francesinha, já fui cabelo curto, (definitivamente uma fase), sou muito mais cabelo comprido. Sou eterna dieta, sou caminhada, não sou musculação. Sou cara lavada, sou rímel, sou discreto batom. Sou básica, conforto, um vestido leve, sapato baixo, sou jeans.
Sou mental, sou línguas, sou arte, sou psicologia, mais Jung que Freud, sou educação.
Sou sexta-feira, sou mais futuro que passado, mais dia que noite (embora eu seja lua), sou mais sentimento que razão.
Sou gato, sou margaridas, sou girassol, sou primavera / verão.
Sou metade interior, metade exterior, assim me divido num eterno movimento.
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