Dos medos
Tenho medo
Pavor que arrepia
Não da morte
Mas da vida mesquinha
Dos arrependimentos
Que atormentam
Desse insuportável
Terror da noite
Da alma escura
Que anseia por estrelas
Como uma meia lua solitária
No vazio do nada
Que aguarda o nunca
Do insano vir-a-ser...
Débora Borsatti
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Quem você é?
Essa é uma boa "brincadeira" de autoconhecimento que recebi por e-mail. Quem propõe a reflexão é a escritora Marta Medeiros dizendo o seguinte:
Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.
A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui
Então quem se interessar em pensar um pouquinho sobre o que ou quem é...Eu me arrisquei e aí está!
Um abraço!
Sou música anos 70/80/90, sou Renato Russo, sou Cazuza, Raul Seixas, Zé Ramalho, sou Caetano, Chico, sou MPB, mas também sou ROCK, claro. Guns, Aerosmith, Kiss, Led, U2, REM, Pink Floyd, The Doors, Beatles...
Sou GNT, sou Multishow, não sou novela, sou telecine, comédia romântica, suspense, sou aventura, sou drama...
Sou literatura, sou Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, sou Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Lya Luft...
Sou pizza, já fui carne hoje não mais, às vezes sou peixe, sou sushi, salada, sou pão (principalmente de queijo), também sou frutas, sou mais salgado do que doce, mas sou bastante chocolate. Sou restaurante, não sou cozinha.
Sou bar, sou boemia, sou chopp, sou skol, sou roda de amigos.
Também sou café, sou conversa informal, sou conversa profunda e às vezes superficial.
Sou chimarrão, aconchego, sou família, sou lar, sou penumbra, sou vinho, fogo na lareira, filminho em boa companhia...
Sou mais praia, mas também sou campo,sou natureza, banho de sol, cachoeira, trilha, sou contemplação.
Sou gaúcha, colorada, brasileira, latina, ocidental, sou Terra.
Sou filosofia, Platão, Sócrates, Plotino, Confúcio, Osho, sou espiritualidade, zen, Buda, Dalai Lama, Deepak Chopra, sou meditação.
Sou esmalte vermelho, mas também sou francesinha, já fui cabelo curto, (definitivamente uma fase), sou muito mais cabelo comprido. Sou eterna dieta, sou caminhada, não sou musculação. Sou cara lavada, sou rímel, sou discreto batom. Sou básica, conforto, um vestido leve, sapato baixo, sou jeans.
Sou mental, sou línguas, sou arte, sou psicologia, mais Jung que Freud, sou educação.
Sou sexta-feira, sou mais futuro que passado, mais dia que noite (embora eu seja lua), sou mais sentimento que razão.
Sou gato, sou margaridas, sou girassol, sou primavera / verão.
Sou metade interior, metade exterior, assim me divido num eterno movimento.
Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.
A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui
Então quem se interessar em pensar um pouquinho sobre o que ou quem é...Eu me arrisquei e aí está!
Um abraço!
Sou música anos 70/80/90, sou Renato Russo, sou Cazuza, Raul Seixas, Zé Ramalho, sou Caetano, Chico, sou MPB, mas também sou ROCK, claro. Guns, Aerosmith, Kiss, Led, U2, REM, Pink Floyd, The Doors, Beatles...
Sou GNT, sou Multishow, não sou novela, sou telecine, comédia romântica, suspense, sou aventura, sou drama...
Sou literatura, sou Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, sou Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Lya Luft...
Sou pizza, já fui carne hoje não mais, às vezes sou peixe, sou sushi, salada, sou pão (principalmente de queijo), também sou frutas, sou mais salgado do que doce, mas sou bastante chocolate. Sou restaurante, não sou cozinha.
Sou bar, sou boemia, sou chopp, sou skol, sou roda de amigos.
Também sou café, sou conversa informal, sou conversa profunda e às vezes superficial.
Sou chimarrão, aconchego, sou família, sou lar, sou penumbra, sou vinho, fogo na lareira, filminho em boa companhia...
Sou mais praia, mas também sou campo,sou natureza, banho de sol, cachoeira, trilha, sou contemplação.
Sou gaúcha, colorada, brasileira, latina, ocidental, sou Terra.
Sou filosofia, Platão, Sócrates, Plotino, Confúcio, Osho, sou espiritualidade, zen, Buda, Dalai Lama, Deepak Chopra, sou meditação.
Sou esmalte vermelho, mas também sou francesinha, já fui cabelo curto, (definitivamente uma fase), sou muito mais cabelo comprido. Sou eterna dieta, sou caminhada, não sou musculação. Sou cara lavada, sou rímel, sou discreto batom. Sou básica, conforto, um vestido leve, sapato baixo, sou jeans.
Sou mental, sou línguas, sou arte, sou psicologia, mais Jung que Freud, sou educação.
Sou sexta-feira, sou mais futuro que passado, mais dia que noite (embora eu seja lua), sou mais sentimento que razão.
Sou gato, sou margaridas, sou girassol, sou primavera / verão.
Sou metade interior, metade exterior, assim me divido num eterno movimento.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
O despertar
Ele abriu os olhos e maldisse o despertador. Dirigiu-se até o banheiro se arrastando e murmurando em pensamento que era segunda-feira, ou seja, a semana estava apenas começando.
Tomou banho pensando no que comeria no café.
Sentou-se à mesa imaginando como seria seu dia e as ligações que teria de fazer logo cedo. Lembrou daquele cliente chato que ainda lhe devia, teria de cobrá-lo.
Levantou, escovou os dentes e aprontou-se para sair revivendo mentalmente a briga que tivera com sua namorada na noite anterior, analisando se a procuraria ou se deixaria que ela o procurasse.
No caminho para o trabalho, pensou nas contas para pagar, o aluguel, a luz, água, telefone, quando arranjaria tempo pra isso?
Durante o trabalho, veio em mente a janta que teria com os amigos logo mais à noite, ainda teria que passar no supermercado.
Ao meio dia saiu para almoçar, pensando em visitar seus pais no dia seguinte pois era aniversário da sua mãe, precisava comprar-lhe um presente.
Enquanto almoçava olhando para fora da janela do restaurante, visualizou a agência de viagens que ficava do outro lado da rua e deliciou-se planejando no mundo das idéias, a viagem que gostaria de fazer nas suas tão esperadas férias no final do ano.
Voltou ao trabalho, agendando suas tarefas para o resto da semana.
No final da tarde após o expediente, em direção ao supermercado, lembrou-se novamente da namorada, como ela não havia ligado, ele também não ligaria.
Já dentro do supermercado, em meio aos emaranhados das suas conexões mentais, ele ouve uma voz: fique aqui.
Olha para o lado, para cima, pensa ter vindo das caixas de som que anunciavam as ofertas, afinal estava tão distraído...E foi seguindo. Não demorou muito para manifestar-se novamente: Permaneça no agora.
Desta vez parecia mais alta, mais nítida, de onde viera?
Parecia vir do interior da sua cabeça. Começou a andar mais devagar e prestar atenção. A vida é agora, aproveite o momento.
Pensou estar ficando maluco, ouvindo vozes, no entanto de certa forma havia sentido naquelas palavras e ele foi ficando cada vez mais atento, aquilo havia feito com que parasse um pouco.
Estava aliviado, era como se alguém tivesse desligado um som extremamente alto.
Foi andando um pouco assuntado, mas atento, presente. Nesse momento, sentiu um calor acompanhado de uma sensação única de estar inteiro, tomado por um sentimento de graça e alegria o qual nunca sentira antes.
Estava vivo, podia perceber as cores e os cheiros melhor. Então sentiu vontade de abraçar as pessoas e compartilhar aquele sentimento.
De repente percebeu-se ali naquele mercado, cercado de gente, que pensava sem parar e observou que pareciam robôs ambulantes, estavam sonâmbulos. Vidas inteiras vividas de forma mecânica.
Ele estava livre, havia despertado...
Débora Borsatti
Tomou banho pensando no que comeria no café.
Sentou-se à mesa imaginando como seria seu dia e as ligações que teria de fazer logo cedo. Lembrou daquele cliente chato que ainda lhe devia, teria de cobrá-lo.
Levantou, escovou os dentes e aprontou-se para sair revivendo mentalmente a briga que tivera com sua namorada na noite anterior, analisando se a procuraria ou se deixaria que ela o procurasse.
No caminho para o trabalho, pensou nas contas para pagar, o aluguel, a luz, água, telefone, quando arranjaria tempo pra isso?
Durante o trabalho, veio em mente a janta que teria com os amigos logo mais à noite, ainda teria que passar no supermercado.
Ao meio dia saiu para almoçar, pensando em visitar seus pais no dia seguinte pois era aniversário da sua mãe, precisava comprar-lhe um presente.
Enquanto almoçava olhando para fora da janela do restaurante, visualizou a agência de viagens que ficava do outro lado da rua e deliciou-se planejando no mundo das idéias, a viagem que gostaria de fazer nas suas tão esperadas férias no final do ano.
Voltou ao trabalho, agendando suas tarefas para o resto da semana.
No final da tarde após o expediente, em direção ao supermercado, lembrou-se novamente da namorada, como ela não havia ligado, ele também não ligaria.
Já dentro do supermercado, em meio aos emaranhados das suas conexões mentais, ele ouve uma voz: fique aqui.
Olha para o lado, para cima, pensa ter vindo das caixas de som que anunciavam as ofertas, afinal estava tão distraído...E foi seguindo. Não demorou muito para manifestar-se novamente: Permaneça no agora.
Desta vez parecia mais alta, mais nítida, de onde viera?
Parecia vir do interior da sua cabeça. Começou a andar mais devagar e prestar atenção. A vida é agora, aproveite o momento.
Pensou estar ficando maluco, ouvindo vozes, no entanto de certa forma havia sentido naquelas palavras e ele foi ficando cada vez mais atento, aquilo havia feito com que parasse um pouco.
Estava aliviado, era como se alguém tivesse desligado um som extremamente alto.
Foi andando um pouco assuntado, mas atento, presente. Nesse momento, sentiu um calor acompanhado de uma sensação única de estar inteiro, tomado por um sentimento de graça e alegria o qual nunca sentira antes.
Estava vivo, podia perceber as cores e os cheiros melhor. Então sentiu vontade de abraçar as pessoas e compartilhar aquele sentimento.
De repente percebeu-se ali naquele mercado, cercado de gente, que pensava sem parar e observou que pareciam robôs ambulantes, estavam sonâmbulos. Vidas inteiras vividas de forma mecânica.
Ele estava livre, havia despertado...
Débora Borsatti
quinta-feira, 23 de julho de 2009
A nova antiga realidade...
Nova realidade agora
Como se adentrasse o portal de uma outra dimensão
Metamorfe celular, corpo, pensamentos, paladar...
Como se um outro eu surgisse
Que, no entanto sempre estivera lá
Olhar renovado
Razão perspicaz
Paixão serena, jamais imaginada
Agora absurdamente possível...
E o novo mundo,
Que de imediato tanto assustara,
Começa a ajustar-se à alma
Como a forma de um sapato novo que
Apenas precisa de uso para acostumar no pé...
Débora Borsatti
Como se adentrasse o portal de uma outra dimensão
Metamorfe celular, corpo, pensamentos, paladar...
Como se um outro eu surgisse
Que, no entanto sempre estivera lá
Olhar renovado
Razão perspicaz
Paixão serena, jamais imaginada
Agora absurdamente possível...
E o novo mundo,
Que de imediato tanto assustara,
Começa a ajustar-se à alma
Como a forma de um sapato novo que
Apenas precisa de uso para acostumar no pé...
Débora Borsatti
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Pensar, agir ou sentir?
Os que pensam demais não vivem.
Os que agem sem pensar, são mais passíveis de erros.
E o que dizer dos que sentem demais? Estes sofrem demais...
Pensar, agir ou sentir?
Viver, errar e sofrer, mas viver.
Débora Borsatti
Os que agem sem pensar, são mais passíveis de erros.
E o que dizer dos que sentem demais? Estes sofrem demais...
Pensar, agir ou sentir?
Viver, errar e sofrer, mas viver.
Débora Borsatti
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Sabrina saiu sonhando sem sequer saber sobre sua seqüência.
Sentou-se satisfeita seguindo seus sentidos soltos, sensivelmente sãos.
Sacou seu sanduíche saboreando solitária.
Sorrindo, simpática, semeando secretamente sua serenidade.
Silencioso sábado, saudoso sol sobressaindo.
Semblante sereno, sem saudade.
Sabrina seguia sem saber...
Débora Borsatti
Sentou-se satisfeita seguindo seus sentidos soltos, sensivelmente sãos.
Sacou seu sanduíche saboreando solitária.
Sorrindo, simpática, semeando secretamente sua serenidade.
Silencioso sábado, saudoso sol sobressaindo.
Semblante sereno, sem saudade.
Sabrina seguia sem saber...
Débora Borsatti
sábado, 13 de junho de 2009
Começos
Começos...
Ah como são bons os começos!
Tão sem graça são os meios perto dos começos...
Tão tristes se tornam os fins...
Mas o que seria dos começos sem os meios e os finais?
Débora Borsatti
Ah como são bons os começos!
Tão sem graça são os meios perto dos começos...
Tão tristes se tornam os fins...
Mas o que seria dos começos sem os meios e os finais?
Débora Borsatti
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