domingo, 31 de julho de 2011

Ausência

Ando sem tempo
Afastada de mim
Fazendo contas
Roendo as unhas
Adiantando o relógio
Absorvendo o mundo
Com raros segundos de lucidez.
São minísculas fendas
Que me permitem respirar
Como se emergisse de um longo mergulho
Que lamento ter que retornar às profundezas.
Ando rezando, quando lembro.
Peço pela permanência
E aguardo o retorno à superfície...

Débora Borsatti

8 comentários:

Cidadã do mundo disse...

Me senti lendo aquilo que estou vivendo!!! Amei me identifiquei demais!!!

mariana prudêncio andreto disse...

Muito profundo,amei! Acho que todo mundo se sente assim alguns dias.

Arte Grotesca disse...

as vezes tbm fico ausente.

Me idnetifiquei muito bem com esse poema...

boa semana!

http://artegrotesca.blogspot.com

Renato Ziggy disse...

Afastar de si mesmo é algo não muito bom... a gente dxa de se ouvir, e mtas vezes gritamos por dentro, e dxamos a escuta pra segundo plano. São tantos os afazeres, compromissos, problemas... é algo mto delicado a se pensar!

Tαtαh disse...

Nossa me identifiquei bastantee!!!


http://echidellanima.blogspot.com/

Beeijos *-*

Thiago Nogueira disse...

Eu amei a sua poesia!

Lillo G. disse...

TEXTO NOVO DO MEU BLOG. LEIA, COMENTE E RECOMENDE. ABRAÇOS. http://thebigdogtales.blogspot.com/2011/07/clenita-ou-quando-encontrei-feiticeira.html

Bárbara Aragão disse...

Adorei!! Identificação total. Parabéns!! Mto bom!!